A Mapfre Seguros é uma seguradora de origem espanhola, que está estabelecida no nosso país desde 1986, quando o seu conselho de administração entende adquirir um edifício na Avenida da Liberdade em Lisboa.
Primeiro, a companhia designava-se Mapfre Seguros Generales, e deu origem mais tarde à Mapfre Seguros Gerais que hoje conhecemos.
Mais tarde ainda, a companhia dividiu-se, pois toda a carteira do ramo Vida foi transferida para a nova MAPFRE Seguros de Vida S.A.
É com essas duas companhias de seguros que eu prioritariamente colaboro enquanto agente de seguros.
Neste espaço, não conseguirei por certo dar todas as notícias sobre a Mapfre, como a Seguros Mais, nem como o próprio site institucional da Mapfre, mas espero realçar aqui os aspetos mais importantes da vida da seguradora em Portugal.
Também conto prestar informação detalhada sobre os seguros da Mapfre, as suas caraterísticas, coberturas, prémios e franquias, embora vos remeta sempre e em todos os casos, para a consulta oficial das condições gerais e particulares que constam do site da MAPFRE.
Não me coibirei também de recomendar algum outro seguro de uma outra qualquer seguradora, e quero também dar notícias e discutir o estado da atividade de seguros em geral.
Bem-vindos ao meu site sobre a Seguradora MAPFRE, caso tenham alguma dúvida disponham.
Espero poder satisfazer vossas dúvidas. Obrigado.
Ricardo Ferreira.

 

quarta-feira, 18 de março de 2020

Presidente da Mapfre recomenda prudência sem medo em tempos de Covid-19

Presidente da Mapfre recomenda prudência sem medo em tempos de Covid-19
A MAPFRE celebrou a sua reunião anual com os accionistas contando com um número reduzido de participantes. Face às orientações das autoridades sanitárias espanholas para o actual contexto de ameaça do novo coronavírus, muitos accionistas delegaram votos a representantes e acompanharam a assembleia geral (AG) por canais digitais.

Crise da doença Covid-19

António Huertas Mejías, presidente e CEO da Mapfre, não deixou de abordar a crise causada pela doença pandémica (Covid-19). Falou de tempos incertos apontando um cenário que o gabinete de estudos da seguradora antecipa uma perda de duas a três décimas no crescimento esperado da economia espanhola, reduzindo a taxa de crescimento do PIB em 2020 para 1.4%. Huertas adiantou que a incerteza afectará a implementação da política económica e o compromisso de redução do défice nas contas públicas de Espanha.

Os efeitos da incerteza causada pelo impacto do Covid-19 e da volatilidade que já era evidente no ambiente político (em Espanha) terão “magnitude desconhecida”. Existe “um medo que assola quase o mundo inteiro”, com um “travão” na economia reflectindo com “estrondo” nas bolsas, referiu.

No mercado ibérico, Espanha e Portugal, a Mapfre, seguradora de raiz mutualista agrária, contabilizou 7 718 milhões de euros em montante de prémios, mais 0.8% face a 2018, alcançando um resultado de 498 milhões de euros, em crescimento anual de 3.6%.

No encerramento da AG, Huertas referiu os casos de Itália, Espanha e outros países onde a companhia opera para pedir a clientes, fornecedores, e colaboradores para que actuem com “prudência, mas sem medo”, seguindo sempre as normas das autoridades sanitárias e tratando de não incrementar riscos com as actividades pessoais e profissionais.

Dados do exercício da Mapfre

Globalmente, a instituição encerrou o exercício de 2019 com um lucro líquido de 609 milhões de euros (+15.2% face a 2018), registando um incremento de 7,1% nas receitas até um montante consolidado de 28 472 milhões de euros. No documento em que divulgou os resultados anuais, a Mapfre destaca um acréscimo de 2.2% no valor e prémios de seguro, para 23 044 milhões de euros.

O rácio combinado fixou-se nos 97.6%, beneficiando da melhoria do indicador nos mercados do Brasil, Latam Norte e Estados Unidos.

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

MAPFRE vai à procura de maior quota de mercado em Portugal

A MAPFRE vai reforçar o investimento na notoriedade da marca e partir à conquista de quota de mercado, sem que isso implique a concretização de aquisições no que será o início de uma nova fase da operação portuguesa.
Dou-lhe conta da entrevista que António Belo, administrador-delegado da MAPFRE em Portugal, concedeu ao OJE.
Uma MAPFRE Portugal que continue a a crescer acima do mercado e a correção da fraca rentabilidade do ramo automóvel e dos acidentes de trabalho, são os desejos do responsável máximo pela multinacional espanhola em terras lusas.

O que vai mudar nos próximos anos na operação da MAPFRE em Portugal?

Vamos manter o atual alinhamento e desenvolver a operação no mercado português. Isso faz-se com investimento e é o que estamos determinados a levar à prática. Somos das poucas operações no mercado que se tem desenvolvido de forma exclusivamente orgânica. As principais seguradoras a operar em Portugal cresceram suportadas em lógicas de fusão e de aquisição. No nosso caso, apesar de termos estudado várias operações que não se concretizaram, entendemos que estão reunidas condições que nos podem permitir ter um desenvolvimento mais rápido nos próximos tempos, sem aquisições, apesar do contexto económico ser desfavorável. Isso passa por investir em várias áreas, desde logo na comunicação e no fortalecimento da marca. Vamos dedicar mais recursos ao reforço da marca MAPFRE em Portugal. Temos um plano de negócio para os próximos anos que consideramos bastante ambicioso, assente no fortalecimento da nossa presença territorial e numa maior proximidade aos mediadores e clientes. Por razões de reorganização do nosso grupo, hoje estamos bastante mais próximos da nossa estrutura em Espanha e podemos retirar daí sinergias importantes que nos ajudem a alavancar a operação em Portugal. As relações entre os dois países são intensas, tendem a sê-lo ainda mais e devemos aproveitar esse fenómeno. O investimento português em Espanha tem aumentado e é conhecida a importância do investimento espanhol em Portugal.

Dê-me um exemplo do que a MAPFRE faz bem em Espanha e que aqui ainda não faz.

No negócio de empresas a, MAPFRE tem uma operação em Espanha bastante desenvolvida e é líder de mercado. Tem um conjunto de soluções e uma lógica de funcionamento que nos pode beneficiar se for aplicada em Portugal, ajustada às particularidades do mercado português.

Faz sentido olhar para o mercado segurador do ponto de vista ibérico?

Salvaguardando as particularidades de cada um dos mercados, podem reunir-se um conjunto de economias de escala, tanto na perspetiva da distribuição, como das seguradoras. E isso está a acontecer de forma cada vez mais evidente. As principais multinacionais estão a assumir essa estratégia. Hoje, para conseguirmos continuar no mercado com a competitividade que o cliente exige, temos de encontrar mecanismos que nos permitam atingir níveis de eficiência que de outra forma não são possíveis de conseguir.

Como é que a MAPFRE Espanha olha atualmente para a operação portuguesa?

Como uma operação que tem respondido de forma muito efetiva aos desafios que lhe foram colocados e que fundamentalmente eram dois: consecutivamente assumir um posicionamento de melhor rentabilidade e maior crescimento face á média do mercado português. No último ano a situação alterou-se, a dificuldade do setor ganhou maior evidência e, por isso, decidimos aproveitar o processo de reorganização do grupo para fortalecer a nossa presença em Portugal.

A aposta, nos últimos anos, na América Latina poderá ter desviado as atenções da MAPFRE de mercados mais diminutos, como o português?


O grupo está num processo de transformação importante. A MAPFRE quer consolidar o papel de "player" global que começou a desenvolver há alguns anos. Éramos uma seguradora espanhola com presença internacional e neste momento assumimo-nos como uma multinacional com sede em Madrid. Esta importante evolução implica um processo de diversificação da nossa presença em várias geografias, que foi conseguido ao longo dos últimos anos. Os volumes de negócio que hoje gerimos já evidenciam esse posicionamento. Somos uma referência mundial no seguro directo, na assistência e no resseguro. O resultado final é a soma das partes e Portugal continua a oferecer o seu contributo. É claro que o mercado nacional é pequeno, quando comparado com outras economias.

Crescer por aquisições em Portugal esta fora de questão?

A MAPFRE nunca vai rejeitar a possibilidade de poder estudar qualquer oportunidade que surja no mercado português. Neste momento estamos a assistir a uma operação importante, que é a venda da Caixa Seguros, e nenhum dos investidores tradicionais nesta área se mostrou muito disponível para entrar numa operação desta envergadura. Isso quer dizer alguma coisa.

Que impacto poderá ter a eventual entrada de um grupo chinês ou americano no mercado segurador nacional?


Teremos de aguardar para ver. Já existem em Portugal operadores americanos e, pelo que temos conhecimento, também o grupo chinês tem uma experiência importante no setor segurador. Seria muito importante para o país a entrada desse investimento externo. Mas do ponto de vista da operação de seguros, o impacto dependeria muito da estratégia que os investidores tivessem para o desenvolvimento da operação em Portugal.

O mercado vai ficar diferente?

Depende da estratégia que for seguida pelo comprador. Tenho muita dificuldade em perceber que alguma entidade vá fazer um investimento desta dimensão sem exigir um determinado retorno. Estamos a falar de capitais privados e necessariamente tem de acontecer qualquer coisa. Se há algum operador com capacidade para introduzir alguns mecanismos de correção que o mercado necessita, o líder poderá fazê-lo melhor que ninguém. A atual gestão da Caixa Seguros tem feito bem esse papel, apesar das dificuldades no equilíbrio da exploração do setor em Portugal.


Como se melhora a rentabilidade dos ramos automóvel e acidentes de trabalho?

Com disciplina. O setor segurador tem sido aquele que mais tem feito repercutir no cliente os seus ganhos de eficiência, mas em muitas situações tem sido ultrapassado o limite do razoável. No ramo automóvel praticam-se hoje preços que se praticaram há mais de uma década. No entanto, como consequência da própria crise, este ramo beneficia com uma menor exposição ao risco do parque automóvel nacional. Apesar disso, o negócio não é sustentável e necessita de alguma inflexão. Nos acidentes de trabalho há uma preocupação bastante diferente e que tem de levar as seguradoras a mudar completamente o seu posicionamento. Os rácios combinados são preocupantes e insustentáveis. Ainda assim, a MAPFRE tem tido um comportamento diferente do mercado. Com resultados negativos nos últimos dois anos, apresenta rácios significativamente melhores que os do mercado.

E qual será a evolução expectável do ramo?

Espero que a intervenção do Instituto de Seguros de Portugal surta efeitos e que os seguradores assumam um posicionamento diferente. Atingimos patamares insustentáveis e as seguradoras, de forma generalizada, terão de começar a iniciar um caminho de correção.

Mas as empresas estão em dificuldades e não será fácil falar-lhes de aumentos de prémios por estes dias.


A correção do ramo acidentes de trabalho é fundamental para as empresas, para os mediadores e para as seguradoras. Todos têm a ganhar com isso. Se o ramo continuar com estes resultados de exploração, as empresas não podem beneficiar do serviço que seria desejável para o equilíbrio das suas próprias organizações.

Que papel terá o corretor de seguros nesse processo?

O corretor tem de estar muito sensibilizado para a necessidade de introduzir mecanismos de correção neste negócio. Creio que estão a ganhar esta percepção. É fundamental alterar as variáveis económicas que suportam este ramo.

E que papel está reservado à mediação de seguros nos próximos anos, tendo em conta a evolução do mundo digital na vida dos cidadãos?

A mediação continua a ter uma presença muito forte na distribuição de seguros e na MAPFRE também. É o nosso principal canal de distribuição. O mediador tem um papel importante pela relação de confiança e pelo conhecimento que tem do cliente. Mais do que qualquer outro canal. Mas obviamente a mediação tem de evoluir, passando a estar mais presente no mundo digital. O nosso plano para o futuro também passa por aí. Queremos fortalecer a nossa relação com a mediação, nomeadamente pela via digital, transportando experiências já realizadas pelo nosso grupo noutros países.

Em Espanha, a MAPFRE tem uma marca para o canal direto. Também vai replicar essa experiência em Portugal?


Não é essa a nossa intenção.

Tem uma meta de crescimento de quota de mercado nesse plano?

Nós temos um plano para os próximos cinco anos com um objetivo de crescimento ambicioso, substancialmente maior do que aquele que foi conseguido nos últimos anos.

Como a MAPFRE vê a publicidade

Na minha procura de informação sobre o que é tema e sobre a presença da MAPFRE nos jornais, radio e televisão, encontrei um apontamento do seu diretor de comunicação para o jornal OJE, onde o responsável da MAPFRE dissertou um pouco sobre as seguradoras e a publicidade, falando das experiências das companhias de seguros tradicionais, nomeadamente a sua, com essa componente imprescindível para poder levar a imagem e os produtos da companhia aos seus potenciais consumidores.

Nos tempos áureos da sociedade de consumo, a publicidade conquistou um poder de influência a que as marcas dificilmente ficam indiferentes, mas as especificidades da atividade seguradora parecem tê-la condenado a não poder usufruir plenamente dessa ferramenta de comunicação.

João Gama, diretor de Serviços de Estudos de Mercado e Comunicação da MAPFRE, reconhece que "excetuando alguns ‘players', nomeadamente os operadores de venda direta, o setor não é dos que mais investe em publicidade, sobretudo se tivermos em conta o seu volume de negócios e comparativamente com outros setores da atividade económica".

O esforço por comunicar mais e melhor é também reconhecido pelo responsável da seguradora multinacional espanhola, sustentando que nos últimos anos e, apesar dos momentos conturbados por que passou o setor financeiro a nível global, e talvez mesmo por isso, as companhias de seguros procuraram comunicar mais e não se referiu apenas à publicidade.

Tem-se observado uma maior abertura das seguradoras ao exterior, através de um melhor relacionamento com os meios, patrocínios e presença em eventos.
Mas para o diretor de Comunicação da MAPFRE, a companhia e o setor dos seguros em geral, ainda têm um caminho importante a percorrer no sentido de contribuírem para uma melhor cultura seguradora dos cidadãos.

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

II Encontro Nacional dos Serviços de Sinistros da MAPFRE

O II Encontro Nacional dos Serviços de Sinistros da MAPFRE realizou-se no fim-se-semana de 11 a 13 de outubro em Unhais da Serra, mais propriamente no H2otel.
O encontro das equipas do serviço de sinistros da Mapfre foi caraterizado por alguma formação e muita confraternização.




segunda-feira, 28 de outubro de 2013

MAPFRE lança seguro específico para amantes da corrida

AP Especial de Corrida é o novo seguro lançado pela MAPFRE a pensar em todos os clientes e potenciais clientes que engrossam a lista de cidadãos que fazem da corrida amadora uma prática regular.



O seguro cobre também todas as deslocações do praticante de e para o local da corrida.
O AP Especial de Corrida da MAPFRE inclui, na vertente de acidentes pessoais, as coberturas de morte ou invalidez permanente, garantindo um subsídio diário por internamento hospitalar e assegurando eventuais despesas de tratamento e repatriamento. Já na vertente de assistência, o seguro abrange acidentes e doenças e inclui aconselhamento, triagem e informação médica.
O novo seguro da MAPFRE inclui ainda o reembolso da inscrição em provas, caso ocorra um sinistro de acidentes pessoais, danos no equipamento por quebra e roubo de bagagem.